O Bernardo Kuster é um jornalista que eu conheci em 2018 {Conheci apenas pela internet} e gostei do conteúdo que ele publica. Até que naquela época ele abordou um assunto que nunca tinha ouvido falar, que é a Teologia da Libertação, uma espécie de ideologia de cunho marxista dentro da Igreja Católica. Me interessei pelo assunto, pois já havia percebido que há muitos padres e fiéis católicos simpatizantes da esquerda, marxismo e essas coisas todas.
E nesta mesa época ele anunciou que iria fazer um filme sobre o tema, cujo nome seria, e é "Eles estão no meio de nós". Na época ele chegou a gravar um vídeo junto com o influenciador Nando Moura {Hoje seu desafeto} para pedir ajuda na produção do filme. Até aí tudo bem, mas o problema é que Bernardo começou a demorar para lançar o filme, tanto que até cheguei a escrever sobre isso aqui nesse artigo em janeiro do ano passado.
E eis que o tempo passa e finalmente o filme é lançado. Com duração de pouco mais de duas horas e meia, assisti o filme junto com minha mãe, e ele mostra em forma de um documentário com entrevistas inclusive até com o saudoso filósofo Olavo de Carvalho {1947 - 2022}, os antecedentes da Teologia da Libertação, como de fato aconteceu.
Mostra também figuras aparentemente simpáticas e conhecidas da Igreja, como Dom Hélder Câmara, que era adepto da teologia, entre outras personalidades da Igreja. Mostra também um pouco sobre a duvidosa CNBB, criada nos anos 50 por bispos simpatizantes da Teologia da Libertação.
O filme é bem interessante e aborda como esse essa ideologia de cunho político marxista se instalou na Igreja de tal forma que fez com que também muitos fiéis a deixassem por um grande envolvimento com a política de esquerda. Aborda também o famoso Concílio Vaticano II, realizado entre os anos de 1962 a 1965 e que consistiu na reunião de bispos do mundo inteiro, e que no fim das contas acabou em nada, onde depois cerca de 42 bispos fez um pacto para promover a Teologia da Libertação dentro da Igreja.
O filme também aborda um pouco sobre a potência marxista União Soviética e seus casos de espionagem, infiltração dentro da Igreja e a difamação contra o papa Pio XII, que devido a isso ficou conhecido como o "Papa de Hitler".
O filme é bem interessante, com assuntos bem elaborados explicativos e com uma ótima produção e reflexão no final.
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