Recentemente uma notícia deixou muita gente indignada. Trata-se da morte do preso político Cleriston Pereira, de 46 anos de idade, que morreu na prisão da Papuda em Brasília, capital federal, onde estava preso a cerca de 10 meses em virtude das manifestações de 8 de janeiro em Brasília, quando simpatizantes de Jair Bolsonaro invadiram o palácio do Planalto em protesto contra a posse do presidente Lula ocorrida uma semana antes.
Cleriston, que estava no meio das manifestações junto com dezenas de outras pessoas acabaram por ser preso e foram logo encaminhados para o Presídio da Papuda, localizado em Brasília, onde recentemente vários manifestantes que ainda se encontram presos foram julgados pelo STF {Supremo Tribunal Federal}, alguns pegando até 17 anos de prisão. Porém Cleriston tinha problemas de saúde em virtude da Covid 19, e seu advogado já havia entrado com um pedido de liberdade para ele, porém caberia a André Mendonça, um dos membros do STF e indicado por Jair Bolsonaro para o cargo. Porém o "terrivelmente evangélico" {Como Bolsonaro chamou Mendonça ao anunciar ele ao cargo de ministro} não teve compaixão nenhuma do senhor e negou a liberdade para ele, mesmo ele tendo problemas de saúde.
E então recentemente em pleno banho de sol no presídio, Cleriston passou mal, foi chamado o socorro para ele logo em seguida, mas infelizmente ele veio a falecer. Após sua morte o ministro Alexandre de Moraes pediu uma investigação sobre a morte de Cleriston. Depois da morte de Cleriston levantou-se um debate sobre a prisão de muita gente a tanto tempo no presídio em Brasília, pois para alguns seria um exagero, e ainda mais devido as más condições do presídio segundo Magno Malta que fez um discurso a respeito do assunto bem alterado no Congresso Nacional.
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