E nesse mais um artigo da nossa série Comandos do Crime, iremos dessa vez falar a história do PCC, atualmente a maior facção criminosa do Brasil, e que nasceu dentro do presídio de Taubaté, cujo seu objetivo inicial era a luta por qualidade de vida dos presos sob o lema: Paz, Justiça e Liberdade.
A história
O PCC, que é um acrônimo de "Primeiro Comando da Capital", considerada a maior facção criminosa do Brasil foi fundado em 31 de agosto de 1993 no presídio Casa de Custódia de Taubaté. E segundo informações sua criação se deu com dois objetivos: Melhorar a qualidade de vida dos presos dentro da cadeia e vingar ou pelo menos impedir que aconteça outro massacre na cadeia, como o ocorrido no Carandiru cerca de 8 meses antes, em outubro de 1992.
A princípio tudo começou quando presos que eram da cidade de São Paulo {A Capital} haviam sido transferidos para a Casa de Custódia de Taubaté, e então durante uma partida de futebol foi fundada ali a facção, que em pouco tempo passou a ter estatuto e formar suas lideranças e aos poucos fazer uma "revolução" nos presídios. Pois ouvi dizer que hoje em dia, pelo menos nos presídios de São Paulo por conta do controle da facção o sistema entre os próprios presos é bem organizado comparado com antigamente, onde tinham muitas brigas dentro das cadeias e prevaleciam a lei do mais forte. Após o advento da facção, os presos se organizaram e colocaram ordem entre eles dentro das cadeias {Pelo menos no estado de São Paulo}.
Em 1998 em virtude da união das duas facções cariocas, Terceiro Comando {TC} e Amigos dos Amigos {ADA} contra o Comando Vermelho {CV}, o Comando Vermelho se aliou ao PCC, e essa aliança durou até 2016, quando as duas facções que hoje são as maiores do Brasil romperam a aliança e hoje são arquirrivais. E além disso durante seus quase uma década de existência, muita gente não sabia da existência do PCC e até o próprio governo de São Paulo negava a existência da facção, até que em 2001 a facção promoveu uma das maiores rebeliões em presídios da história, quando 24 presídios do estado de São Paulo tiveram rebeliões simultaneamente. A partir daí já não tinha mais como o governo esconder a existência da facção.
Em 2006 o PCC promoveu outra grande rebelião, só que dessa vez fora dos presídios, quando em resposta a coisas que a justiça fez com seus membros que desagradou a facção, como transferências de lideranças, entre outros procedimentos, a facção incendiou diversos ônibus pela cidade de São Paulo, além de atacar prédios públicos da justiça e atacar funcionários da segurança pública, principalmente policiais. Tempos depois a situação de tensão acabou e anos depois a facção percebeu que não compensa atuar dessa forma e passou a ser mais discreta.
E como disse antes: Anos depois o PCC meio que fez uma mudança em suas operações e em meados da década de 2010, principalmente a partir de 2016 a facção iniciou um processo de "expansão", onde passou a atuar em diversos estados do Brasil de forma direta com sua presença ou de forma indireta fazendo alianças com facções criminosas locais. E no meio de toda essa expansão, a facção passou também a ter conexões com outros países, como alguns países perto da fronteira do Brasil, que produzem Cocaína e Maconha, além também de exportar drogas para outros países.
Atualmente o PCC está presente em 23 estados do Brasil, sendo considerada a maior facção criminosa do país e possui uma organização bem forte baseada numa hierarquia com suas lideranças e seus membros. Além disso a justiça alega que a facção possui conexão com outros países e facções criminosas de outros países, também conhecidas como "Máfias".
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