sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Heróis que de heróis não tinham nada - Parte 1

Certamente você já ouviu muito falar sobre pessoas da história da humanidade consideradas heróis não é mesmo? Principalmente nos livros de história da escola, onde muitas das vezes embora não chegam a chamar essas pessoas claramente de heróis os livros de história da escola costumam falar de uma forma romantizada desses falsos heróis falar os seus grandes feitos como se fosse uma coisa nobre. Pois então conheçam aqui Heróis que de heróis não tinham nada.

Zumbi dos Palmares

Zumbi dos Palmares, líder quilombola.
Sim, ele mesmo, o homem que deu origem ao dia da Consciência Negra no Brasil, e que em algumas cidades como  São Paulo e Rio de Janeiro é feriado é amplamente considerado um "Herói" nacional, principalmente nos livros de história. Segundo a historiografia oficial, Zumbi dos Palmares liderou o Quilombo dos Palmares, o maior quilombo que já existiu na história do Brasil, onde segundo a mesma Zumbi lutou contra a escravidão e a opressão dos escravos naquela época, fazendo parecer que Palmares era um paraíso na terra sob Zumbi sendo o seu grande e zeloso guardião.
Mas a verdadeira história é de que Zumbi, nascido em 1655 possuía escravos, era de fato rei de Palmares, seu quilombo sequestrava escravos das fazendas, mas não para liberta-los e sim para ser escravos em Palmares. Zumbi ascendeu o trono em Palmares por volta de 1678, ficando no comando do quilombo até 20 de novembro de 1695 quando uma expedição feita e liderada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho conseguiu derrotar Palmares. Nesta mesma data o rei do quilombo acabou por ser cruelmente executado. Muitos anos depois, já em fins do século XX a esquerda brasileira, em especial o Movimento Negro, tentaram fazer de Zumbi um herói nacional, um símbolo da luta de classes, um herói aos moldes marxistas que luta contra a opressão. Porém esqueceram ou muito provavelmente ocultaram da história quem Zumbi dos Palmares realmente era.

Che Guevara

Che Guevara em 1960.
Outro também muito conhecido herói que de herói não tinha nada é Che Guevara. Nascido na Argentina em 1928, o guerrilheiro desde jovem já tinha hábitos estranhos e um deles é não gostar de tomar banho. Che, como ficou conhecido depois de adulto se formou em medicina, até que no início da década de 50 ele e um amigo percorreram toda a América Latina de motocicleta, até que poucos anos depois Che conheceu os irmãos cubanos Fidel e Raul Castro que lutavam contra o ditador Fulgêncio Batista. Falavam a mesma língua, eram latino-americanos e tinha opiniões políticas semelhantes e logo o três viraram amigos e começaram a lutar juntos como guerrilheiros. A esta altura já era por volta de 1955 e ambos estavam no México. E foi a partir daí que Che começou a mostrar quem realmente era quando chamou os mexicanos de "Índios analfabetos". Che também chamava um companheiro de guerrilha do grupo pejorativamente de "Negrito" por ele ser negro, tanto que o companheiro reclamou a um dos capitães que disse para ele revidar e chamar Che de "Chancho" uma gíria referente a pessoas com mal cheiro, já que Che tinha o costume de não tomar banho por dias e tinha um cheiro ruim. 

E não parou por aí não. Che também destilou seu preconceito contra negros, dizendo certamente que os negros não eram como os europeus e se preocupavam com frivolidades. Tais falas sobre os negros foram encontradas em seu diário. Che também matou pessoas e chegou a até mesmo executar um menino de 12 anos.

Outra característica negativa de Che também era sua hipocrisia, onde ele se dizia contra o capitalismo e ser socialista, mas ostentava com relógios caros no braço, além de ser flagrado bebendo Coca Cola, uma marca símbolo do capitalismo. Che também chegou a discursar na ONU dizendo que continuaria fuzilando assim que necessário.

Por fim depois de uma vida louca, Che acabou por ter um fim nada legal. Com suas ideias de implantar o socialismo pelo mundo ele tentou fazer isso na Bolívia, onde se instalou com seus guerrilheiros na seva boliviana, porém acabou sendo capturado, sujo, magro e abatido em 8 de outubro de 1967 pelo exército boliviano, onde foi executado a tiros no dia seguinte. Pouco tempo depois suas mãos foram decepadas para exames. O paradeiro de seu corpo ficou incerto até que por fim em 1997 seus restos mortais foi enterrado em Cuba numa cerimônia de estado que chamou a atenção do mundo na época.

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