Curiosidades - Porque o governo nazista se auto denominava "Terceiro Reich"?

Provavelmente em livros de história, filmes, séries e etc., você já deve ter ouvido falar do nome "Terceiro Reich" quando se fala em Nazismo, Hitler e Segunda Guerra Mundial. Mas você já se perguntou o que é Terceiro Reich? E porque o governo nazista se auto denominava "Terceiro Reich"? E o porque ele era também chamado de "Terceiro Reich"?. Bem... A resposta é bem simples e tem a ver com a história política da Alemanha, então vamos lá:

Primeiramente a palavra "Reich" é uma palavra alemã {Óbvio né, hahaha} que em português significa "Império". E o governo nazista considerava a Alemanha um Império, tanto que eles não gostaram da República proclamada na Alemanha em 1918 e que ficou conhecida também como "República de Weimar", pelo fato de que durante o período republicano alemão, o país passou por uma enorme crise política e econômica, ao ponto de as potências da época, como a França e a Inglaterra fazer intervenções na Alemanha, como a humilhante invasão francesa da Renânia {Um estado ao sul da Alemanha que faz fronteira com a França} por conta de a Alemanha não conseguir pagar uma parte da dívida de guerra que teve também com a França devido a derrota na Primeira Guerra Mundial perante a França e a Inglaterra.

E a passividade da república alemã fazia os nazistas espumarem de raiva, além também do fato de eles acreditarem que os judeus estavam por trás de toda aquele agonia, por conta também de já naquela época existirem muitos judeus influentes na política e nos negócios, principalmente na Inglaterra, a maior potência até então. E curiosamente embora a Alemanha fosse uma república ali a partir dos anos 20, seu nome oficial ainda permanecia "Deutsche Reich", que em português significa "Império Alemão", o presidente do país era chamado de "Presidente Imperial" {Mas tinha um mandato de 5 anos} e o primeiro ministro era chamado de "Chanceler Imperial".

Então em 1933, os nazista chegaram ao poder quando Hitler foi nomeado "Chanceler Imperial", e no ano seguinte com a morte do presidente alemão de então, Paul von Hindenburg, Hitler ocupou os dois cargos, unificando os dois em um único cargo chamado de "Fuher" que significa "Líder" em português. E claro... Mantendo o nome oficial "Império Alemão", os nazistas então resolveram chamar seu governo de "Terceiro Reich", que também seria literalmente em português chamado de "Terceiro Império".

Mas porque "Terceiro Reich"?

E em se tratando de história política da Alemanha, o país só começou a se formar como um Estado-nação somente no século IX, quando passou a se chamar "Reino da Germânia". Mas cem anos depois foi formado uma nova entidade que ficou conhecida como "Sacro Império Romano-Germânico", fundado em 962 D.C. e que durou até o ano de 1806.

A maior parte do Sacro Império Romano-Germânico era composto pela Alemanha, além também de toda a influência do império se concentrar no que é hoje a Alemanha, e por conta disso o Sacro Império é considerado o primeiro Estado alemão e claro.... O "Primeiro Reich", que por sinal teve uma significativa importância para a história política e cultural da Alemanha, sendo inclusive o local onde se foi fundada um nova e importante vertente do Cristianismo, o Protestantismo.

Em 1806, devido as Guerras Napoleônicas, o Sacro Império Romano-Germânico chegou ao fim e se quebrou em vários Estados independentes, até que décadas depois a partir de 1860 foi feito um grande esforço pelo Reino da Prússia {Um dos Estados alemães independentes} para unificar todos os alemães em um único Estado, e isso foi concretizado em 1871, quando vários reinos alemães foram unificados sob um único império, como os reinos da Prússia, Bavária, Baden, entre outros. A capital do novo império foi a cidade de Berlim.

O novo império passou a ser chamado de "Império Alemão" e é considerado o "Segundo Reich", e do ponto de vista político e administrativo ele era bem mais organizado do que o Sacro Império Romano-Germânico, {O Primeiro Reich}, pois ele tinha um governo central forte, uma capital e fronteiras bem delimitadas.

Até que após o desastre na Primeira Guerra Mundial em 1918, o Império Alemão entra em colapso e é proclamada a república no país, que ficou informalmente conhecida entre os anos de 1918 até 1933 como "República de Weimar", em virtude de ter sido proclamada na cidade de Weimar.

Os nazistas chegam ao poder em 1933, e como eles já não gostavam da república e perceberam a grande importância histórica, cultural e social dos dois impérios alemães anteriores, que foi o Primeiro Reich {Sacro Império Romano-Germânico 962 D.C - 1806} e o Segundo Reich {Império Alemão 1871 - 1918}, eles também queriam deixar uma grande importância histórica cultural e social na Alemanha a partir daquele período, e foi então que eles nomearam seu governo de "Terceiro Reich", que nas palavras do próprio Hitler duraria 1 mil anos, madurou apenas 12 anos, se encerrando em 1945 depois de uma história que todos conhecem: A Segunda Guerra Mundial.

Notícias - Ministro da justiça Flávio Dino sabia das invasões do 8 de janeiro

Recentemente foi levantado pelo deputado federal Kim Kataguiri de São Paulo e integrante do MBL {Movimento Brasil Livre}, de que o atual ministro da justiça, Flávio Dino do PCdoB {Partido Comunista do Brasil} sabia das invasões do 8 de janeiro, que foram aquelas invasões ao palácio do Planalto feita por apoiadores radicais do ex presidente Jair Bolsonaro.

Segundo informações levantadas pelo deputado as autoridades, como a Polícia Federal e ABIN {Agência Brasileira de Inteligência} já estavam investigando e sabiam que os manifestantes radicais estavam querendo invadir o palácio, e as autoridades teriam sido avisadas, e seria impossível um ministro da justiça não saber de um ato criminoso tão grande, que de fato aconteceu e deixou prejuízos financeiros e materiais.

Há também a hipótese de que o governo Lula deixou que os ataques terroristas acontecessem de propósito para justificar medidas rigorosas e até mesmo se fazer de vítima

Mas além de tudo isso há quem acredita que o próprio governo Lula deixou que isso acontecesse para justificar medidas mais rigorosas contra o povo, talvez medidas que pudessem expulsar as pessoas que até aquele momento estavam acampados em frente a quartéis do exército e marinha no Brasil inteiro.

Além também de poder se vitimizar, visto que segundo as próprias eleições, praticamente metade das pessoas não apoiaram o presidente Lula, um total de 49% dos votos. E a permissão desse ataque seria também para se fazer de vítima para de uma certa maneira ganhar mais legitimidade moral da maioria das pessoas.

Comportamento - Livro de "RedPill" brasileiro faz sucesso e teria sido usado até pelo jogador Hakimi

Recentemente, aliás não tão recentemente assim, desde o finalzinho de fevereiro desse ano o movimento "Red Pill", que faz parte do movimento masculinista e se destaca na internet virou os holofotes da mídia como um todo depois que um coach de relacionamentos Red Pill, chamado Thiago Schultz, ameaçou uma atriz e humorista chamada Lívia La Gatto por mensagens privadas por ela o ter ironizado em um vídeo de humor onde ele teria se recusado a tomar cerveja com uma mulher por preferir tomar a bebida Campari, em uma conversa sua em um podcast, que acabou viralizando e sendo motivo de piada.

A atriz expôs a ameaça de Thiago e desde então o mundo se voltou para o movimento masculinista, em especial a bandeira Red Pill. E mais recentemente um famoso jogador de futebol chamado Hakimi ao se separar da sua esposa Hiba Abouk e ela pedir a metade de seu patrimônio, pois provavelmente se casaram em comunhão parcial de bens, ela descobriu que ele não tinha nada no nome dele, e está tudo no nome de sua mãe. A notícia correu o mundo e foi comemorada por muitas pessoas, mas também há quem não gostou da atitude dele.

Por fim acabou se descobrindo que talvez o jogador Hakimi teria lido o famoso livro O Antiotário do coach Red Pill, Rafael Aires, um dos mais famosos e talvez o maior coach Red Pill do Brasil, visto que ele tem cerca de três perfis nas redes sociais onde dá dicas para homens e acumula um total de 5 milhões de seguidores.

Rafael Aires está ficando muito famoso, muito em parte de seu jeito calmo, boa aparência e crescendo de forma reservada, sem sensacionalismo como alguns outros coachs Red Pill, como o Bruno Giglio do grupo Social Arts, onde ele embora seja bem grande nas redes sociais, tendo seu canal com cerca de 600 mil inscritos no YouTube atualmente, ele vive de sensacionalismo, onde chegou até mesmo compartilhar vídeos falsos de mulheres falando ou fazendo besteira.

E como disse antes, Rafael Aires está ficando cada vez mais famoso, e não pense que ele só tenha seguidores homens não, ele também tem uma boa parte de seguidoras mulheres que o apoiam em suas redes sociais.

Notícias - Jair Bolsonaro retorna ao Brasil mas terá que prestar depoimento

Recentemente, aliás... Não tão recentemente assim o ex presidente Jair Bolsonaro voltou ao Brasil em 30 de março, depois de ter ficado três fora do país logo as vésperas do ano novo, mas terá que prestar depoimentos na Política Federal, também por conta de joias recebidas da Arábia Saudita. Ele foi recebido por muitos apoiadores quando chegou ao país.

Além disso há quem diga que Jair Bolsonaro só voltou ao Brasil por conta de alguma acordo que ele possa ter feito para não ser preso por conta de problemas em seu governo, muitos dos quais relacionados a pandemia. Além disso embora ele tenha tido um bom apoio popular, é fato que sua ida ao exterior assim de repente as vésperas do ano novo foi uma pisada na bola, visto que muitos de seus apoiadores dedes o finalzinho de outubro estavam acampados em frente aos quartéis do exército e marinha no Brasil inteiro.

Logo após a ida de Jair Bolsonaro para o exterior, a maior parte dos acampamentos em frente ao exército ou marinha acabaram por se esvaziar, e tendo se esvaziado de vez após manifestantes invadirem o palácio do Planalto em 8 de janeiro desse ano. 

Para os apoiadores de Jair Bolsonaro ele ajudou a construir um senso patriótico para o Brasil, ajudou a melhorar um pouco a economia do Brasil que estava em crise desde 2015, em seu governo em 2019, mas que infelizmente em 2020 em meio a pandemia deu um problema, mas que foi contornado. Porém para seus críticos ele aprovou o fundão eleitoral de 6 bilhões de reais, acabou com a Lava Jato, seu filho o deputado Flávio Bolsonaro brecou a CPF da Lava Toga, que coibiria os abusos do Supremo Tribunal Federal e seu outro filho, o também deputado Eduardo Bolsonaro votou junto com o PT em diversos projetos.

Notícias - Primeira dama resolve gastar uma fortuna com móveis na casa do governo

O governo Lula se diz o representante dos pobres, de que vai ajudar o pobre e que o pobre tem que comer, tem que viver bem e até ter seu churrasquinho aos fins de semana. Mas em meio a crise econômica que o Brasil viveu nos últimos oito anos, com aumento do preço de produtos, entre outras coisas, além também da crise política, quem mais deveria dar o exemplo não está dando, que é a primeira dama, mais conhecida como Janja, esposa de Lula.

A primeira dama gastou dezenas de milhares de reais com móveis de luxo para o palácio do governo onde vivem. Só um sofá custou cerca de 43 mil reais, e fora também que ela queria comprar uma mesa de 200 mil reais, mas a compra foi impedida por um ministro. E tudo isso feito na cara do povo e será que os artistas e influenciadores, ou até mesmo as próprias pessoas que apoiaram Lula e Janja vão cobrar alguma coisa? Ou vai passar pano?

Notícias - Governo Lula taxa a Shein e enfurece o povo

Recentemente o governo do homem mais honesto do mundo, o Lula resolveu taxar a Shein, uma famosa empresa chinesa de compras online. Após esse ato muita gente não gostou e até mesmo quem apoiou o atual presidente nas eleições passadas o criticaram pela atitude. Além disso há quem diga que isso prejudicaria também muita gente aqui no Brasil, pois a compra de produtos internacionais ficaria mais cara e muitos que compram produtos internacionais para revenda seriam prejudicados. Fora também quem apenas compra para consumo próprio que terá que pagar um valor mais alto para tais produtos.

História e Política - A partilha da Índia

Movimentos separatistas dá uma dor de cabeça para qualquer país, e ainda mais quando tais movimentos são muito fortes como em lugares como: Catalunha, Chechênia, Curdistão, entre outros. E ao longo da história houve alguns casos em que movimentos separatistas deu certo e surgiram novos países a partir deles como foi o caso do da Eritréia que se separou da Somália em 1993 e do Sudão do Sul que se separou do Sudão em 2011.

Mas quero falar aqui de um caso bem especial: A partilha da Índia, onde o resultado foi o desmembramento do Paquistão da Índia, pois até 1948 o Paquistão ainda pertencia a Índia, mas conseguiu se tornar independente por conta das diferenças de religiões entre Índia que é majoritariamente Hindu e o Paquistão que é majoritariamente Islâmico. E a partilha da Índia deu tanta polêmica que sobrou até para o famoso Mahatma Ghandi que tanto lutou pela independência da Índia, mas que infelizmente foi assassinado por um fanático hindu que não admitia a partilha da Índia e culpou Mahatma Gandhi por isso, por achar que ele digamos que "não fez nada" para impedir a partilha.

Primórdios

A princípio a Índia durante a maior parte de sua existência nunca foi um Estado organizado e grande como nos dias de hoje. Ao longo da história ela era composta por vários Estados independentes, tanto que existem na Índia até os dias de hoje cerca de 21 idiomas, embora o híndi seja o idioma oficial do país.

Mas ao longo da história alguns Estados conseguiram se sobressair e anexar Estados vizinhos na Índia e formar grandes impérios, como foi o caso do famoso Império Mogol, fundado em 1526, e que na década de 1680 chegou a ter cerca de 4 milhões de km2 e englobava os atuais territórios da Índia, Paquistão, Afeganistão e Bangladesh, exceto pelo planalto do Decão, onde se encontra o estado indiano de Tamil Nadu.

Mas o esplendor do Império Mogol não durou muito e a partir de 1717 o império começou a entrar numa decadência generalizada, com sucessivas perdas territoriais e o surgimento de vários reinos independentes, entre eles o Nababo de Bengala, conquistado pelos britânicos em 1757. E foi a partir da conquista de Bengala pelos britânicos é que a situação começou a mudar. Pois os britânicos pegaram gosto pela conquista e foram conquistando reino após reino até conseguir conquistar a maior parte da Índia em 1818 depois da vitória na Terceira Guerra Anglo-Maratá, onde o extenso Império Maratá foi derrotado pelos britânicos e seu território foi incorporado aos territórios já conquistados pelos britânicos, formando o que ficou conhecido como Índia Britânica.

Consolidação da Índia Britânica e independência

A última batalha envolvendo os britânicos na conquista da Índia se deu em 1857 no que ficou conhecido como Revolta dos Sipaios, onde soldados indianos a serviço dos britânicos se rebelaram e iniciaram um movimento de independência que foi sufocado pelos britânicos e assegurou por parte deles o controle direto da Índia Britânica, porém anos depois os indianos puderam também fazer parte da administração do país.

Os anos se passaram e a partir da década de 1910, um advogado Moahndas Karanchandi, que anos mais tarde se tornou o famoso Mahatma Ghandi iniciou um ativismo político em prol da independência da Índia, só que de forma não violenta, de forma pacífica. A luta de Ghandi foi longa e levou décadas, mas surtiu efeito e em 1947 a Índia finalmente obteve a sua independência, mas....

Tinha um problema... Existia uma diferença gritante no noroeste do país, onde nessa região a maioria dos indianos são islâmicos, enquanto o restante do país a maioria é hindu. E para resolver esse problema a Índia foi então dividida, onde teve o Paquistão se desmembrado da Índia e criado especialmente para os islâmicos.

Foi uma perda territorial muito grande, visto que o Paquistão tem cerca de 800 mil km2, além também de uma enorme população, tanto que em 2020 o Paquistão ultrapassou o Brasil em número de população, onde passou a ter cerca de 217 milhões de habitantes. E o resultado da partilha da Índia foi profundo, pois logo em seguida um fanático hindu que não admitia a partilha do país assassinou Mahatma Gandhi com uma facada. A morte de Gandhi gerou comoção nacional e internacional, e seu assassino foi preso e condenado a pena de morte, onde foi enforcado pouco depois.

E anos depois os dois países, Índia e Paquistão se tornaram rivais, criando até mesmo armas nucleares e a fronteira dos dois países pelo menos nos anos 80 ainda era tensa. Não sei se nos dias de hoje a relação dos dois países ainda é meio delicada.