domingo, 14 de novembro de 2021

#Efemérides - 100 anos atrás falecia a princesa Isabel

Os 100 anos do falecimento da princesa Isabel.

Hoje completam-se 100 anos do falecimento da princesa Isabel do Brasil, conhecida principalmente por assinar a lei áurea, que determinava o fim da escravidão no Brasil em 1888. Conheça um pouco mais sobre ela aqui agora:

Nascida em 29 de julho de 1846, a princesa Isabel foi o segundo filho do então imperador do Brasil, Dom Pedro II e sua esposa, a imperatriz dona Teresa Cristina. Inicialmente a princesa Isabel não seria a herdeira do trono do Brasil, pois ela já tinha um irmão mais velho. Porém com o passar dos anos, dois de seus irmãos faleceram ainda crianças, só restando ela e sua irmã mais nova, a princesa dona Leopoldina {Falecida em 1871 aos 24 anos de idade}. Como era a filha mais velha, a princesa Isabel se tornou então a herdeira do trono.

Casamento

Ela casou-se em 1864 as vésperas da Guerra do Paraguai com o príncipe francês Luiz Gaston de Orlenans, mais conhecido como "Conde Du".  A princesa logo queria ter filhos, porém não conseguia engravidar, os anos se passaram e enquanto sua irmã mais nova já tinha quatro filhos aos 24 anos, a princesa Iasabel ainda tentava. Até que em 1874 ela conseguiu engravidar, porém perdeu o bebê logo no nascimento. Porém ela não desistiu e logo no ano seguinte, ela conseguiu ter seu primeiro filho, e nos anos posteriores ela teve mais dois filhos, nascidos em 1878 e 1881 respectivamente.

Primeira experiência como Chefe de Estado

Sua primeira experiência como Chefe de Estado foi quando ela se tornou regente do Brasil em 1871 após uma viagem do imperador Dom Pedro II, seu pai ao exterior. Em sua regência foi aprovada a Lei do Ventre Livre, uma lei em que os filhos de escravos nascidos a partir daquela data seriam livres. A princesa Isabel também teve outra experiência como Chefe de Estado quando de novo assumiu a regência do Brasil em 1876 quando da ocasião da viagem do imperador.

A abolição da escravidão

Em 1888 a princesa teve sua terceira experiência como Chefe de Estado do Brasil quando de novo assumiu a regência do país após uma viagem de seu pai para cuidados médicos. Esta terceira regência da princesa ficaria marcada, pois foi quando no domingo, 13 de maio de 1888 em meio a multidão de pessoas que aguardavam em frente ao Paço Imperial na então capital do Brasil, Rio de Janeiro, a princesa assinou a Lei Áurea, que colocava um fim definitivo na escravidão no país. O povo festejou, em 17 de maio houve uma missa campal para comemorar o feito e onde também a princesa estava presente, junto de seu marido, o Conde Du, e o escritor Machado de Assis. O papa Leão XIII lhe presenteou com uma tradicional Rosa de Ouro {Um presente dado a alguém que faz algo muito importante} devido ao seu feito pela assinatura da Lei Áurea. A popularidade da princesa ficou em alta, porém não com os fazendeiros escravocratas que a princesa se recusou a ideniza-los, e sendo assim eles se uniram aos republicanos logo em seguir.

O exílio

Os fazendeiros escravocratas não gostaram do fim da escravidão e passaram a apoiar a República, tempos depois, alguns republicanos já confiantes, pois tinha um apoio de peso para o golpe conseguiram cooptar o marechal Deodoro da Fonseca para aderir a quartelada através de uma FAKE NEWS, e em 15 de novembro, proclamada a República, a família imperial brasileira foi expulsa do Brasil logo em seguida. A mãe da princesa, dona Teresa Cristina faleceu logo em seguida, em dezembro de 1889, Dom Pedro II faleceu em dezembro de 1891. A princesa Isabel se fixou na França, terra de seu marido, lá os filhos cresceram e formaram famílias.

Os anos finais

Durante a Primeira Guerra Mundial dois de seus filhos participaram, vindo a faleceram anos depois por consequência da guerra, como o seu filho mais novo, Dom Antônio, falecido em 1918 após um acidente de avião, e seu filho do meio, Dom Luiz, falecido em 1920 devido a problemas de saúde que contraiu na guerra.

Em 1920 o então presidente do Brasil, Epitácio Pessoa revogou a Lei do Banimento, lei essa em que qualquer membro da família imperial brasileira era proibido de por os pés no Brasil. A princesa não pode voltar ao Brasil porque estava muito doente, porém seu marido em 1922 veio para comemorar o centenário da independência do Brasil, mas acabou falecendo no caminho, aos 80 anos de idade.

A princesa Isabel faleceu em 14 de novembro de 1921, aos 75 anos de idade, e entrando para a história do Brasil como a Redentora.

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